É preciso admitir que sou incontestável apreciador de novela. Talvez eu tenha uma forma diferente de ver os capítulos, pois não os assisto apenas, eu estudo. Procuro o objetivo de cada personagem e como são montados. Tento descobrir a função de cada um na trama que, por pior que seja, é bem montada e cuidadosamente planejada.
Não dou muita importância ao que dizem os intérpretes, eles têm o dever de elogiar o autor, são proibidos de revelar o futuro do folhetim e, se vacilarem põem em risco a carreira e poderão nunca mais serem convidados para fazer papel algum. Prefiro pesquisar entrevistas do autor, ele pode esclarecer uma série de coisas sobre o que está escrevendo.
Cada personagem representa um seguimento ou tendência da sociedade ou mesmo a evolução da ciência e tecnologia. Quando o autor escreve sobre assuntos críticos e considerados melindrosos, ele tem a intenção de fazer a sociedade discutir sobre aquilo. Cabe, portanto, ao telespectador processar as informações que recebe.
Um professor pode muito bem usar o capítulo do dia anterior como assunto em sua aula e propor debates produtivos com a turma.
É perda de tempo dizer que é imoral, ilegal ou engorda. Não adianta orientar a não assistir novela, pois, com exceção das pessoas que não têm tempo e raríssimas exceções, todas assistirão.
O melhor a fazer não é trabalhar contra a audiência, mas mostrar uma forma diferente de ver novela. Ela não é inútil quando é vista de forma crítica. É bom aproveitar aquilo que todo mundo viu ou está vendo para discutir se determinada conduta é boa ou ruim, se o assunto proposto pelo autor é atual, se é mostrado de forma a contribuir com a sociedade.
Tudo que gera discussão e faz refletir, contribui para a formação crítica. A coisa mais idiota que alguém pode fazer é privar a pessoa de ver a programação, é pedir para que fique desatualizada daquilo que todo mundo está vendo. Ao invés disso, oriente e transforme o assunto em conteúdo de debate em grupo e as pessoas chegarão a novos pontos de vista.
Se as novelas influenciam negativamente na vida de uma pessoa ou comunidade é por que está mal orientada. Os professores e qualquer pessoa que têm o poder de falar a outras pessoas devem propor reflexões acerca de assuntos atuais, pois se há duas coisas que unem o país, é final de novela das oito e copa do mundo de futebol e qualquer tentativa de sabotagem é frustrada.
Gilmar Batista da Costa
Educador Social da Pastoral do Menor
Projeto Pe. Ezequiel /Diocese de Ji-Paraná
WWW.gilmarbatistadacosta.blogspot.com
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Saiba quem sou e o que faço
Quando não estou no trabalho, com certeza estou escrevendo ou revisando textos e neste vai e vem ja são cinco titulos concluídos que foram feitos assim:
Farrara é o primeiro romance que escrevi.
Depois iniciei a trilogia entilutulada A Trilogia do Livro Tombo que trata da evolução da especie humana e o fim da História, esta que conhecemos e estudamos nas escolas. Uma deciliosa ficção.
Depois foi a vez de O Casarão da Fazenda Angico que trata sobre os dois principais sentimentos AMOR e MEDO e por ultimo A FÉ PODE MATAR, onde o conflito religioso e o terrorismo são exemplos e desrespeito e intolerancia.
Farrara é o primeiro romance que escrevi.
Depois iniciei a trilogia entilutulada A Trilogia do Livro Tombo que trata da evolução da especie humana e o fim da História, esta que conhecemos e estudamos nas escolas. Uma deciliosa ficção.
Depois foi a vez de O Casarão da Fazenda Angico que trata sobre os dois principais sentimentos AMOR e MEDO e por ultimo A FÉ PODE MATAR, onde o conflito religioso e o terrorismo são exemplos e desrespeito e intolerancia.
Valeu a reflexão deste tema tão interessante!
ResponderExcluirIr. Sidéuzia
Olá Gilmar. Esta é uma forma muito boa de ver novela
ResponderExcluirÉ preciso estar atento ao que está acontecendo ao nosso redor,a novela mostra o que acontece todo dia,toda hora.saber assistir novelas não disvirtua ninguem; as vezes até contribui porque margem para um bom debate,como voce mesmo disse.
ResponderExcluirOi Antonio, obrigado por acessar meu blog. Apareça sempre.
ResponderExcluirAbraço
GIlmar